Lore: Magni Barbabronze

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Saudações galera batuta, tudo supimba?


Sonic aqui para mais uma sessão de Lore! Hoje compartilhar com vocês um pouco da história do meu segundo Rei favorito, devido vários fatores. Com vocês, Magni Barbabronze!

Uma das coisas que eu mais gosto no Magni é o quão “humano” ele é, eu sei que fica estranho falar que um anão é humano mas vocês vão entender o contexto se utilizarem o termo fora do WoW… Rs

Mesmo cheio de erros, dúvidas e conflitos pessoais, Magni nunca abaixou a cabeça (mesmo com todo o peso da sua barba… xD) e sempre buscou o melhor para todos ao seu redor. Isso faz dele um personagem incrível, que demonstra que errar é normal e que o importante é buscar formas de reparar os danos e não voltar a repeti-los.

Bah! Quem apenas conheceu recentemente o Magni, já como um incrível porta-voz direto das entranhas do mundo não faz ideia do que ele já passou! Como ele é o mais velho de três irmãos, ele sempre se preocupou com os guris além de cuidar do Anduin ainda quando ele era piá. Hoje todos o conhecem como o cara tri legal e de pele de diamante, louco por ação e cheio de carinho pela M.A.D.R.E e pelos heróis de Azeroth. – Ok, parei de tentar forçar o regionalismo. Desculpa mas não podia deixar passar em branco o meu carinho pelo RS e de destacar o sotaque, não levem como uma “zoeira” e sim como uma homenagem. Beleza?

Pra facilitar, vou fazer algo similar com o que eu fiz na Lore do Wrathion. Vou separar a história dele por períodos e em tópicos principais mas vou deixar de lado a parte biográfica dele, focando mais no eventos de Azeroth e a sua ligação com cada momento (mas devo lembrar vocês que ainda vai faltar muita coisa… Rs).


Sem mais delongas, vamos lá!

 Warcraft II

Magni, como Rei de Altaforja, lidera a defesa da capital contra a invasão e cerco da Horda;
Devido a sua vitória na defesa da capital graças ao auxílio da Aliança de Lordaeron (é jovem gafanhoto, coisa velha… Rs), Barbabronze jura que seu povo passará a apoiar os seus novos aliados;
Após a Segunda Guerra, com o início da reconstrução de Ventobravo, Magni identificou a necessidade de um meio de transporte rápido entre Altaforja e Ventobravo. Com a ajuda de Mekkatorque (podemos fazer um post sobre ele tbm) e dos Gnomos, é construído o Metrô Correfundo para ligar as capitais.

 Warcraft III

Mesmo após ser informado sobre a morte do seu irmão Muradin, pelas mãos de Arthas, Magni se mantém firme ao liderar o seu povo junto com a ajuda do seu outro irmão Brann.
Após a visita do Alto-Inquisidor Fairbanks e de Alexandros Mograine, acompanhados de um cristal carregado de pura luz que foi entregue ao rei, Magni começa a trabalhar incansavelmente na criação de uma arma que seria capaz de derrotar Frostmourne e o seu Lich King.
Após terminar o seu incrível trabalho, carregado de muito sentimento de ódio e vingança, amor pelo seu irmão falecido e motivação de lutar a favor de seu povo, Magni finalmente entregou aquilo que seria a sua mais bela obra de arte. A arma criada foi batizada de Ashbringer, ou se preferirem, A Crematória.

 World of Warcraft 

Magni permite que os Gnomos tenham o seu espaço em Altaforja, aproximando ainda mais o laço entre as raças.
Mesmo com o desaparecimento do seu irmão Brann, Magni continuou a exercer um incrível trabalho como rei apesar de todas a tristeza e pesar. O povo até mesmo já se questionava sobre a dinastia dos Barbabronze naquela altura.
Brann reaparece, para alívio do Rei, após suas empreitadas em Ahn’Qiraj junto com a já fundada Liga do Exploradores que já havia sido criada por Magni antes dos eventos de Warcraft III.
Em meio às acusações e às falsas afirmações da nova conselheira Lady Katrana Prestor do recém-retornado “rei” Varian Wrynn, Magni se junta a Lo’Gosh, graças ao aviso de Jaina Proudmoore sobre o reaparecimento do verdadeiro rei, em um grande ataque contra os Anões Ferros Negros (podemos falar sobre isso em outro post, aqui o assunto iria longe demais… Rs)

 Wrath of the Lich King

Após auxiliar seus aliados em Ventobravo contra a expansão das tropas do Lich King, enviando reforços e máquinas voadoras, Magni recebe um artefato forjado com a Luz dos Naarus para defender Altaforja;
Já em posse do novo artefato, o Rei anão jurou que iria encontrar o seu irmão Muradin a todo custo mesmo ele já sendo considerado falecido;
Ao ter certeza que Muradin ainda estava vivo e que na verdade ele agora era conhecido como Rei Yorg, regente da fortaleza anã que fica nos Picos da Tempestades, Magni e Brann seguem rumo ao reencontro com o Irmão;
Muradin, naquele momento, sofria de amnésia e não se lembrava nem dos irmão e nem dos últimos acontecimentos. Após a ajuda dos seus irmãos, Muradin decide se manter nas linhas de combate contra o Lich King enquanto Magni retornar para Altaforja.

 Cataclysm

Devido a Invasão dos Elementos, Magni precisou defender a todo custo o seu povo e Altaforja. Devido às inúmeras baixas de inocentes, Magni determina que Aerin passe a cuidar e treinar o príncipe Anduin Wrynn. Mesmo após ser informado sobre a morte do seu irmão Muradin, pelas mãos de Arthas, Magni se mantém firme ao liderar o seu povo junto com a ajuda do seu outro irmão Brann.
Após a morte de Aerin, Magni passa a ficar ainda mais próximo de Anduin (sendo chamado, pelo então príncipe, de tio Magni… Rs) e entrega a ele o martelo ancestral dos anos Barbabronze, o Quebra-Medo. Sim, é essa arma aí mesmo que você pensou leitor de Marés de Guerra… Rs;
Magni já havia alertado a Aliança sobre os últimos achados em Uldum antigas escrituras em pedra, criado pelos próprios titãs. Já sem saber muito o que fazer para proteger Azeroth e o seu povo, Magni “sem querer querendo” por um ritual que o juntou a terra tornando eles um só. Podemos falar mais sobre o ritual em si, com detalhes e tudo mais, mas isso iria tomar um espaço muito grande do post, nos avisem se quiserem saber mais. Só para dar um gostinho, segue uma parte do que foi dito pelo próprio Magni durante o ritual: “ …Pois eis que somos os terrenos, da terra, e sua alma é nossa, sua dor é nossa, seus batimentos cardíacos são nossos. Cantamos sua música e choramos por sua beleza…”
Com o Rei anão agora em estado sólido como um diamante e, consequentemente, considerado morto,muitas homenagens foram realizadas em nome de Magni. Para evitar ainda mais confusões e impactos políticos, o Rei Varian Wrynn determina a criação do Conselho dos Três Martelos. Com isso os anões passaram a ser governados por uma trindade composta da seguinte maneira:

 ✅Muradin Barbabronze- Representando os Anões do Clã Barbabronze;
 Moira Thaurissan – Representando os Anões do Clã Ferro Negro;
 Falstad Martelo Feroz – Representando os Anões do Clã Ferro Feroz.

 Legion

Magni revela que Azeroth é na verdade um Titã, não apenas “um planeta”. Explicando a todos, Magni, agora com muito mais propriedade devido a sua função de porta-voz do mundo, fala sobre os Pilares da Criação e sua função na criação do planeta. Mas o que ainda mais importante, o anão deixou claro que sem os Pilares (que agora se encontravam nas mãos de mortais) não seria possível fechar o portal da Legião Ardente.
Com as informações de Magni, o mago Hadggar (Ou Khadgar em inglês) volta a antiga biblioteca (e moradia de seu antigo mestre) em Karazhan procurando por mais informações uma vez que tais conhecimentos sobre os Pilares da Terra, até então, eram confinados apenas aos Guardiões de Tirisfal.
Agora com Magni “sentindo” Azeroth, o anão seguiu a sua missão como porta-voz e passou por toda história do mundo desde a época dos Titãs. Em determinado momento, Magni sentiu que uma interferência na comunicação com Azeroth e não perdeu tempo em buscar uma solução.
Após muita luta e envolvimento diretos de outros defensores de Azeroth. Magni conseguiu sentir que Azeroth na verdade tinha medo. Após combater os pesadelos de Azeroth veio a grande revelação, Sargeras estava a caminho.
Para combater o mal pela raíz, Magni viajou com a Vindicaar direto para a casa do inimigo: Argus. O anão não demorou para começar a escutar também a voz de Argus, assim como escutava a de Azeroth, era uma voz triste, desesperada e amedrontada.
Após interagir com uma relíquia que era mantida pelos xamãs que ainda viviam no planeta, Magni teve a visão de Aggramar (como servo e tenente de Sargeras). Eonar, sem perder tempo devido ao risco e a urgência da situação, conseguiu contato com Magni e deixou claro que se ela fosse encontrada primeiro por Aggramar tudo estava perdido.
Junto com o Exército da Luz, Magni lutou até o último minuto dentro do santuário de Eonar para garantir que os campeões de Azeroth pudessem chegar em Elunaria em segurança e tempo hábil. Por fim, após defenderem Eonar, o anão transportou os Campeões de Azeroth para um batalha final diretamente no Panteão contra Argus.
Ao término da grande batalha, Sargeras (antes de ser aprisionado junto com Illidan naquela CG que lembramos muito bem) fere diretamente o coração de Azeroth com sua arma e espelha o “sangue” de Azeroth, a energia “vital”, por vários lugares na superfície do planeta em forma de um minério chamado Azerita.
Sentindo novamente a grande dor de Azeroth, Magni prontamente inicia o trabalho de restaurar o mundo e convoca os Campeões para tal tarefa. Deixando de lado a facção, Magni pede que os líderes de ambos os lados (Aliança e Horda) não abusem ou explorem tal minério pela sede de poder. Se Azeroth morrer, todos morrem com ela.
Magni utiliza o poder dos artefatos (sabe aqueles armas apelonas que tínhamos no Legion? Elas mesmo!) para reverter e drenar de alguma forma as ações e o poder da Espada de Sargeras que se encontrava fincada no planeta. Mais uma vez Magni reforça e pede a ajuda de todos em busca de uma cura para Azeroth, solicitando que outras raças de Azeroth também fossem recrutadas para tal missão.

 Battle for Azeroth

Devido a grande ferida causada pela espada gigante de Sargeras (ui!) na região de Silithus, Magni não perdeu tempo e logo montou um acampamento por lá para investigar de perto os reais danos causados no planeta;
Enquanto buscava meios de curar o mundo, Magni convocou novamente os campeões de Azeroth seguindo um pedido direto de Azeroth. Uma vez na Câmera do Coração, Magni entregou aos Campeões de Azeroth o Coração de Azeroth – Um artefato muito poderoso e com ligação direta tanto com Magni quanto com Azeroth – e solicitou que o máximo de Azerita possível fosse coletada e armazenada no Coração. Essa era a melhor forma de salvar o planeta;
Já com o Coração de Azeroth bem mais poderoso, Magni convoca novamente os Campeões de Azeroth para a Câmara do Coração e potencializa ainda mais o artefato. Durante essa ação um grande servo dos Deuses Antigos tentaram entrar na Câmara para impedir o processo, o Coração foi mais forte e venceu o embate mas Magni sabia que aquilo era só o começo de algo muito maior;
Junto com o seu irmão Brann, Magni foi a Uldir e trouxe consigo a M.A.D.R.E. Com isso seria ainda mais “fácil” analisar os danos e buscar de maneira mais efetiva uma cura para Azeroth;
 Após uma análise bem detalhada da M.A.D.R.E, Magni foi capaz de instruir os Campeões de Azeroth a fortalecerem o Coração de Azeroth por meio de Essências. Com isso, todos foram instruídos a buscarem ainda mais Essências para fortalecer ainda mais o Artefato;
Magni sente e descobre mais uma ferida em Azeroth, no Monte Hyjal. Todos os Campeões de Azeroth foram convocados até lá, orientados a utilizarem o Coração de Azeroth para selar a ferida e impedir um Silithus 2.0;
Após garantirem que o Monte Hyjal estava seguro, não demorou muito para Magni sentir mais uma ferida sendo aberta no planeta. Agora agindo diretamente na Voragem, os Campeões de Azeroth precisaram de ainda mais determinação para selarem a ferida e conseguiram motivar a todos em busca da cura para o planeta;
Muitos nomes de “peso” se juntaram na missão de curar o planeta, entre eles Ebyssian , Kalecgos , Alexstrasza , Merithra e Chromie. Todos em busca de um mesmo objetivo, buscar uma solução definitiva para Azeroth;
Após a libertação de N’Zoth, Kalecgos instruiu os Campeões de Azeroth a procurarem por Wrathion (temos um Post sobre a Lore dele também) mas tal busca não teve sucesso e sem a intervenção de Magni a M.A.D.R.E teria executado Ebonhorn devido a ele quase sucumbir à loucura do Antigo Deus;
Mesmo sem encontrar Wrathion, os Campeões de Azeroth foram capazes de ajudar Ebonhorn com uma poção. Magni sabia que era questão de tempo até encontrar Wrathion, ele não poderia se esconder do porta voz de Azeroth por muito tempo;
Levanto Wrathion “a força” para Ventobravo, Magni teve um audiência com Anduin e o atualizou sobre todos os atuais problemas de Azeroth. Mas não antes de solicitar de volta a Quebra-Medo e é claro do Anduin dar um senhor soco na fuça de Wrathion após culpá-lo pela morte de Varian;
Magni foi até a Forja Primordial junto com os Campeões de Azeroth, sabendo que Azeroth iria sofrer nas mãos da corrupção de N’Zoth uma vez que a M.A.D.R.E já havia sinalizado que a Forja se encontra inativa por algum motivo. Não demorou para todos se depararem com os Amathet, que já dominavam todo o lugar.
Após expulsar os intrusos que estavam acompanhados de um servo de N’Zoth, a M.A.D.R.E informa a Magni que a Forja estava operando com menos da metade da sua capacidade. Enquanto procurava uma solução, Magni pede para que os Campeões de Azeroth falem diretamente com o Rei Phaoris, em Uldum, em busca de uma aliança em busca da proteção da Forja;
Após a avaliação da M.A.D.R.E, Magni é informado que o Engenho Nalak’sha pode ser usado para recuperar a Forja. Após encontrarem um Mogu do Clã Rajani bem ferido mas que foi capaz de ajudá-los com algumas informações, Magni e os Campeões de Azeroth partem rumo ao encontro de Ra-den;
Com as instruções de Ra-den, agora motivo a derrotar o Império Negro, Magni e os Campeões de Azeroth partem rumo as Galerias Mogu-Shan onde enfrentam mais servos de N’Zoth antes de conseguirem acesso ao Engenho e garantirem o funcionamento pleno da Forja.
Qualquer Old God ficaria chateado, desmotivado, sem vontade de cantar uma bela canção, mas esse era N’Zoth! Não demorou nada para que Magni encontrasse mais anomalias e identificar com clareza que N’Zoth queria o controle da Forja.
Após encararmos as Visões Horrendas com a ajuda de Wrathion e sua bela capa forjada com parte de seu poder para evitarmos a corrupção, Magni passa a ouvir as vozes de N’Zoth que invade diretamente a Câmera do Coração.
Abrindo um portal que dava acesso a Ny’alotha dentro da Câmera do Coração, N’Zoth libera as mais diversas e poderosas criaturas que o seguem. Como seu último ato de bravura, Ra-den parte para cima do portal para fechá-lo sabendo que seu sacrifício era necessário e então foi puxado para dentro de Ny’alotha.
Magni afirma que sem o sacrifício de Ra-den a Câmera do Coração estaria condenada. Sendo assim, Magni envia os Campeões de Azeroth para Ny’alotha em uma missão de resgate.
Infelizmente, quando todos chegaram em Ny’alotha e encontraram Ra-den, já era tarde demais devido ao guardião agora ter se tornado mais uma peça de N’Zoth devido a toda corrupção que ele ficou exposto. Como não havia outra opção, Magni e os Campeões de Azeroth confrontam e executam Ra-den.

Espero de coração que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre o incrível Anão Magni Barbabronze, mas devo destacar, novamente, que muita coisa foi resumida ou nem mesmo colocada aqui. Se tiverem interesse, posso criar um novo post apenas com a biografia do Magni (prometo que será um único post… xD)

Peço que, por gentileza, compartilhem conosco dúvidas, sugestões e puxões de orelhas assim como se estão curtindo ou não esse tipo de conteúdo de Lores. Pretendo trazer mais histórias para vocês, envolvendo os mais diversos nomes e heróis (ou não) de Azeroth.

Forte abraço e tudo de bom, sempre!